Conto para Débora Raquel
Como você é linda! Disse ele quando ela passou. Eram assim todos os dias: aquela gostosura que enlouquecia a macharada. A rua por qual ela passava já se tornara ponto de “encontro” da imaginação masculina. Ela quase nunca dava bola a todos, mas sabia provocar, sem intenção, por que o que havia nela de natural já era suficientemente justo que o desejo aflorasse. Débora Raquel era assim mesmo. Misteriosa, fogosa por dentro e acesa por fora. Sim por que tudo nela era bonito e de interesse coletivo e isso suscitava prazer aos olhos de quem a via. Havia um segredo com ela que não se decifrava a não ser pelo conjunto malicioso de delicias e que tudo isso se juntava pelo seu rebolado sutil, maravilhoso, intenso. A “noviça rebelde” parecia soltar fogo por entre as pernas; sim, pois era sempre depiladinho o seu segredinho limpinho escondido nas coxas com pelinhos douradinhos e a pele límpida, dava aquele tom de brilho quando a luz do sol ali penetrava. Tudo em pé, duro, carnes ajustadinhas, tão vermelhas quanto às carnes dos seus lábios. Imaginem tudo isso molhadinho como sua boca, e a língua ajudando a alimentar a saliva, sorte de quem já tinha tido isso concentrado no seu pênis, escorrendo saliva e gemidos, quando Débora Raquel praticava o delicioso engole espada, mais parecia que lambia um creme escorrendo do seu sorvete favorito; assim diziam os mais fogosos marmanjos da cama de Débora Raquel. Mãos meio gordinhas; dedos maliciosos, unhas grandes e vermelhas de tom suave; todos os seus pelos dourados como verão. Quando andava, os olhos na rua se voltavam para o mundo da imaginação que iam direto e sem escala para entre suas coxas suadas daquele verão escaldante. Pensem só: a bunda de Débora Raquel recebia menos ventilação, por que entre um lado e outro ficava mais escondidinho, lisinho, pois ali havia uma limpeza de pelos feita com carinho para aumentar o tesão. Quando não estava de vestido tentador, uma roupa menos ainda recatada: Uma laicra tão junta e justa quanto sua bunda suada pelo verão escaldante. O quadril era de uma definição alinhada com os seus seios de balanço tímido, pois eles não tinham nada de imperfeição para nenhum lado, assim como seu quadril, tão venerado pelos brasileiros. Mas não mais que peitos. Débora Raquel os possuía cheios de carne viçosa e que nem pareciam a idade que tinham de existência. Parecia perfeição da natureza, mas o bico de seus seios tinha um diâmetro delicioso, em especial quando molhados ou melados em suas noites, tardes ou manhãs mais quentes de suas fantasias, que era o diâmetro da boca de seus homens preferidos. Débora Raquel mais parecia uma mistura de Deusa com “santa do pau oco”! Olhar que sempre dizia algo que não se entendia muito bem, por que às vezes, havia uma contradição daquilo que havia na intenção de seu olhar, com o desejo de sua boca, por que Débora Raquel costumava manifestar com o calor de seus lábios e da língua seu estado de tesão, de pensamento, mas que as vezes seu corpo não parecia responder, suado pelo verão escaldante.
Para entender mesmo
só quando alguém conseguia chupar a delicia do segredo no seu corpo, quando
aquele lance dos olhos, não conseguia decifrar. Quando ela sentava, tinha um
jeito tão suave e preciso que logo os pensamentos mais afoitos de quem olhava
despertava um mistério nos olhos e de seu corpo suado pelo escaldante verão,
imaginava que ela estava sentando no seu próprio pênis e derramando seu suor
causado pelo escaldante verão, que ardia não só nos corpos, mas ardia o
pensamento dos homens. Pois bem, ao sentar-se era isso, ao levanta-se, parecia
sair do trono de sua beleza e do trono do cacete de quem gostaria de ser o
mentor. Quando falava desmistificava muita coisa, tirava de si o mito de ser só
especial e tudo que já foi dito aqui; ela era inteligente sim, sabia traçar as
palavras como ninguém, sabia e entendia a psicologia das vontades, e diversas
idades e cabeças maldosas, ingênuas ou cultas etc., tinham a destreza do
pensamento de lidar com a fúria dos que a cobiçavam e que tinham vontade de
cuspir-lhe na cara safada o leite viçoso do orgasmo.
Débora Raquel sabia
dos pensamentos de todos que a rodeavam pelo simples fato de também saber do
que ela era capaz de provocar, sinal de que se conhecia muito bem, mas não
sabia ate aonde tudo isso ia, senão alem da imaginação dos que queriam cuspir-lhe
na cara o leite viçoso misturando-se ao suor de suas coxas, e do molhadinho da
bundinha lisa e de uma limpeza de pelos, tudo causado pelo suor escaldante do
verão. Era uma maravilha essa mistura de coisas místicas que Débora Raquel
possuía, dado a sua provocante maneira de ser, e é talvez o motivo de ela ser
assim, por se misturar com seus pensamentos de fetiche, suas imaginações, seus
devaneios e sonhos, e de muita história que tinha para contar, seus segredos
mais íntimos de coisas só a ela mesmo revelados; coisas que, sem duvida, por
ninguém jamais imaginado. Débora Raquel nutria um amor demasiado pela vida, mas
também pelos prazeres que ela mesma despertava. Dominadora, irresistível,
controladora de situações, tinha a quem queria e fazia todos sua dona, brincava
e lhe dava prazer; era maluca, despojada, sangue forte, personalidade marcante,
engraçada, falava o que lhe era conveniente e inconveniente e tinha o poder de
sedução incomum, que se dava pelo fato de ser ela mesma. E esse fato marcante
de sua personalidade e a maravilha que ela era, anjo de candura, uma espécie de
homem, misto de medroso, honesto e correto; e por fim um bobinho inteligente
que Débora Raquel mantinha sob sua mão, sua coxa, buceta, pernas... O bobo da
corte da cama. Mas ela tinha desejos indecisos e perversos, acima de qualquer
suspeita sentimental. Débora Raquel dispunha de uma grande façanha de pensar
com o corpo todo, inclusive com os dedos e gemidos. Anjo de candura, não sabia
bem dessas coisas, pois não gostava de suas travessuras intimas. Seus olhos
brilhantes era a combinação perfeita com a intensidade de seu sorriso e lábios
vermelhos, que se intensificavam principalmente quando sofria pressão daquilo
tudo entalado, o mastro teso de seu anjo de candura. Ah! E tudo isso, claro,
sob o forte sol escaldante do verão e aquele suor molhando os pelinhos em cima
da tatuagem que era uma flor com um anjo, não sei se de candura, segurando pela
boca.
Impulsos
incontroláveis me tomaram conta essa noite quando cheguei em casa. Meu
cachorro, sem querer, subiu com suas patas e passou a língua no meu queixo, e
como estava com muita sede, a baba grossa pingou escorrendo pelos meus peitos.
Parei e senti. Naquele dia, parecia um tanto eufórico. Não sei por quê. Ele
quase sempre se comportava, era calmo. Sentou diante de mim e o batonzinho
vermelho como meus lábios, pingava uma seiva, que rapidamente vinha outra, de
tão rápida sua respiração que movimentava violentamente a barriga de qualquer
cão. Eu, sozinha, fui tomar banho. Senti o silencio da casa. Tadinho ficou
arranhando a porta. Esta se abriu. Foi até o box. O vidro embaçado pela água
quente da ducha, não deixou me ver. Mas aquela água molhava minha buceta. O
bico do meu peito esquentava. Quando saí, de novo sentadinho o meu bichinho...
O lance lá da seiva pingando, sabe! Naquele sol escaldante de verão, a água no
corpo fervia e a toalha só atrapalhava nessa hora, e eu saí descoberta a
procurar algo em baixo da minha cama... Era minha pantufa. Senti a ponta dura e
aquela seiva calorosa tentando acertar. Eu, pela primeira vez, ainda purinha
desse prazer, apesar de todos se enganarem com minha idade, tava toda
raspadinha, lisa. Me arrumei melhor no sofá da sala que é mais baixo, cedendo
ao tesão inigualável que só meu cãozinho exercitava. Deixei que tudo aquilo
viesse em cima de mim. Sentia a ponta tentando achar. Encontrou e pude sentir
algo diferente na minha bucetinha linda, raspadinha, cheia de seiva, enquanto
sentia crescer lá dentro e socar duas bolas viçosas que entraram de vez. Que
esperma maravilhoso, escorria feito água. Empinei mais para trás e senti que
meu cú contraia e abria, com os pelos do meu bichano roçando. Abaixei mais um
pouco, fiz sair da bucetinha o pênis e sem desgrudar, desci no cuzinho entrando
com a mesma facilidade que na buceta. Depois do delicioso prazer, não pude
resistir a delicia da curiosidade, somente naquele momento provar e sentir na
boca inteira, engolir o pênis do meu lindo cãozinho; taradinho ele, safadinho se
engasgava às vezes e me arranhava de tanto me dar prazer. Fiquei toda molhada.
O cheiro era forte... As minhas secreções e as dele se fundiam. Assim se
sucedeu infinitas vezes de prazer iguais a essa e melhores. Durante quase a
noite inteira, não me cansei da trepada sensacional.
Ai, meu bonachão aqui
ta bom! Naquele dia no escurinho do cinema, aproveitei. Engoli o cacete, pegava
e dizia: Ai que grosso! E meu bonachão: Débora Raquel sua danada, imagina tudo
isso dentro de ti. Não vou aguentar assistir ao filme. E quem disse que vamos
assistir? Vamos fazer um seu bobão! Comporte-se Débora Raquel, disse calmamente
seu bonachão. Caralho, tu não queria uma puta só pra ti, ein? Conheço um
motelzinho daqueles... Porra pra “motelzinho” sou lá mulher de motelzinho,
bonachão! Escolhe um cinco estrelas.... Mais é muito caro! Caralho, agora
deu pra dar uma de economista de motel? Eu pagarei seus caprichos bonachão de
uma figa! Vamos logo sair daqui Débora Raquel, disse ele. Teu carro é
bom Débora, ainda mais sentindo teu perfume correr pelo vento da janela. Tuas
coxas me deixam louco. Quando parar no semáforo vou cobrir com minhas mãos, por
que outros motoristas salientes... Ora mas o que ta aqui não é teu, seu otário;
Débora Raquel riu pensando que tão bobo e ingênuo... tadinho do seu bonachão!
Quando eu parar num sinal, meu bonachão lindo aproveita e cobre outra
coisa, e você sabe que eu detesto calcinha. Vem, vem! Gostou né, e ainda queria
um “motelzinho”; coisa de gente desqualificada. Pega vinho, champanhe, gelo,
toalha... Molha teu caralho de vinho e jorra como um barrio furado, teu leite
grosso de bonachão. Débora Raquel tu é mesmo louca! Quer tudinho dentro
de ti quer? Porra que cama macia de mais, afunda... Ai meu bonachão, me
fode e não reclama, ora! Ta acostumado com teus bancos de praça escondido atrás
de uma arvore bem grande. Isso vai lá dentro; a cama gira. Tu gosta raspada que
eu sei porra. Eita mas esse bonachão era danado. Já na cama os dois banhados,
de roupão, Débora Raquel de cabelos soltos, escorrendo como suor a água quente
do chuveiro pelo corpo, mas dessa vez não seria suor do escaldante verão.
Ernesto, seu bonachão, olhou e disse: Débora você se masturba? Débora Raquel da
um pulo da cama estupefada de susto e ao mesmo tempo em que ria: O que? Há
Ernesto Bonachão, não me faça rir, mas que conversa é essa agora? Tu tem
preferência por mulher que se masturba ou não? Vai fala meu cientista de
motel. É que me disseram que mulher que se masturba cresce muito algumas partes
da vagina, a vulva sei lá... Tu andou reparando a minha buceta Ernesto? Eu não
acredito nisso, sinceramente! Tu veio pra me comer ou reparar o que não deve?
Ernesto justifica: Não minha princesa endinheirada você é que manda, eu não
tava reparando. Só que se você se masturba acho que não se satisfaz comigo,
poxa precisa Débora Raquel? Eu gosto, disse ela, quando você faz em mim seu
bobão, bota o dedo, a língua, o caralho... Larga da tua babaquise que eu não
ando enfiando dedinho e nem brincando com clitóris. Ernesto, o bonachão de
Débora Raquel, assim se ajustava sua convivência com ela, que era tão sacana,
tão maliciosa e dominadora... Claro, dominadora, sedutora... Que pena, o rapaz
nem sonhava que a taradinha da vida dele transava, além dele, com seu delicioso
cão. Ernesto era mesmo bonachão demais pra desconfiar. Na verdade seus grandes
lábios e a vulva desenvolvida era obra prima do seu cão, quase todas as noites.
Débora Raquel era uma mulher instigante, apesar de sua pouca vivência e por ser
ainda bem jovem, 22 anos. Saíram do motel sem que Ernesto recebesse explicação
sobre a masturbação. Aliás, esse ainda é um tabu entre as mulheres, elas nunca
respondem quando se pergunta e não gostam de falar no assunto. Não assumem a
prática jamais, muito menos na presença de homens. Isso é um mistério eterno,
mesmo para Débora que é uma loucura em forma de gente, em forma de diabinha. Prova
de tudo isso, ela tem mais uma de suas histórias de loucuras, erotismo e de
desejos. Ela conta assim: Sempre no final de ano, festa de ano novo, gostava
muito de ir pra casa de parentes, primas, tio, tias pra sair e pirar pelo mundo
a fora. Mas tinha um tio que ele era sempre o escolhido por mim para comemorar
minha euforia. Tio Jorgão. Ele era enorme claro... Mais um bonachão na vida de
Débora Raquel.
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